sábado, setembro 11, 2010

Cotas nas Universidades: democracia ou preconceito?!

A Câmara dos deputados aprovou, em fevereiro de 2006, um projeto que institui a reserva de 50% das vagas nas universidades federais para negros, índios e alunos da rede pública.
O que aparentemente poderia parecer uma decisão justa e serena vem provocando muita polêmica e até ações na justiça. Há quem diga que a reserva de vagas reforça o preconceito. Por outro lado, há os que defendem a medida como forma de acesso a universidade de populações de baixa renda historicamente alijadas no processo educacional.
Muitos estados brasileiros adotaram o regime de cotas antes do projeto aprovado pela câmara dos deputados. Desde 2003 a Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) reserva 20% das vagas para negros e 10% para índios. A universidade Federal de Alagoas (UFAL) inovou: criou uma subcota para mulheres. Das 2.652 vagas oferecidas em 2006, 20% foram resvadas para negros de baixa renda e, dessa cota, 60% foram preenchidas por mulheres negras carentes.
Em entrevista ao joranal O Globo, no dia 21 de fevereiro de 2006, a reitora da UFAL, Ana Dayse Resende Dorea, defendeu a decisão: "Criamos a cota de gênero porque havia dificuldade de acesso para as mulheres". Justiça ou preconceito contra a inteligencia femenina?


Mais do que polêmico o sistema de cotas ja foi parar nos tribunais. Na universidade Estadual de Londrina (UEL), no Paraná, três estudantes conseguiram a matrícula depois de obter medidas liminares na justiça por se considerarem afro-descentdentes. Como em muitas universidades brasileiras, o sistema de cotas da UEL se baseia na autodeclaração de cor.

Você é contra ou a favor de cotas
reservadas para negros
nas universidades ?


        Por quê ?

Fonte: Você e os outros. Se liga nessa

quinta-feira, setembro 02, 2010

O jeito Google, de se trabalhar !

Cada funcionário do Google escolhe a melhor hora de chegar ao trabalho. A não ser que tenha algum compromisso agendado, pode organizar o dia como achar melhor. Muitos deles, mesmo assim, tomam café da manhã juntos na empresa, aproveitando a refeição gratuita e caprichada, com pães, frutas, sucos e iogurtes. Depois de satisfeito, cada funcionário começa a trabalhar, em sua mesa ou em qualquer outro lugar da empresa que ache melhor. Ele poderá interromper as atividades ao longo do dia para relaxar com uma partida de videogame ou um lanchinho, sempre gratuito. Quando concluir o que considera importante para o dia, irá embora – na hora que achar melhor. Esse ambiente livre pode até parecer natural e espontâneo, mas não é. Preservá-lo numa empresa produtiva, lucrativa e ambiciosa exige grandes doses de empenho e cuidado. Por esse esforço, o Google foi considerado, em 2010, o melhor lugar para trabalhar no Brasil, segundo a pesquisa anual GPTW (Great Place to Work), publicada com exclusividade por ÉPOCA.

No jeito Google de trabalhar, há uma parte mais famosa e divertida, facilmente visível na onipresença da tecnologia, nos jogos e na decoração juvenil. Pelo laboratório de programas de computador, em Belo Horizonte, e pelo escritório de administração e vendas, em São Paulo, os 200 funcionários podem transitar com seus computadores portáteis (um presente de admissão), conectar-se à internet sem fio e trabalhar sentados em sofás e pufes. Para saber o que ocorrerá numa sala de reunião ao longo do dia, basta ler o código pendurado ao lado da porta usando o smartphone (presente de Natal da empresa). Quem quiser relaxar pode receber uma sessão de massagem, disputar partidas de videogame, pebolim ou pingue-pongue, assistir a DVDs, ler revistas em quadrinhos ou descansar na rede (em quatro visitas ao Google, ÉPOCA não testemunhou nenhum jogo entusiasmado, mas encontrou vários grupos lanchando e uma soneca real). O calendário é cheio de festas – do bigode, do pijama, de Hollywood. Elas servem para comemorar datas especiais ou apenas para que os colegas se encontrem.

Entre os destaques estão os planos de saúde e odontológico de alto padrão (com cobertura idêntica para todos os funcionários, incluindo os diretores), o auxílio-educação (de R$ 16 mil por ano, sem nenhuma obrigação posterior por parte do funcionário), a licença-paternidade ampliada (de quatro semanas) e o plano de previdência que permite retirada integral do valor acumulado após quatro anos na empresa (incluindo o aporte da empresa, igual ao do funcionário, até o limite de 12% do salário). Há também auxílio para academia e ioga. Os benefícios constroem um clima de bom humor. Mas há um propósito muito sério por trás disso tudo. “Procuramos pessoas que queiram se desenvolver e com senso de responsabilidade muito forte”, diz Mônica Santos, diretora de Recursos Humanos do Google para a América Latina. A afirmação pode soar deslocada entre salas de reunião com nomes como Bambolê, Atari e Playmobil, bandeiras de times de futebol e bichinhos coloridos nas mesas. Só que ela descreve muito bem as condições para que toda essa mordomia continue à disposição. A empresa pode, sim, deixar que o funcionário defina seus horários – contanto que ele seja rigoroso no cumprimento das tarefas. A empresa pode, sim, compartilhar informação com ele – contanto que ele zele seriamente pelo sigilo, tanto quanto qualquer alto executivo.

Pois é, quem não gostaria de trabalhar assim, dar uns intervalos no meio do expediente, joga uma partidinha de video-game, chegar e ir embora a hora que quiser, e ainda com todos esses benefícios, e o melhor de graça haha, assim até eu neh!

Vou ficando por aqui... e lembrem-se, continuem trabalhando firme, nunca desistam ou reclamem do seu trabalho, é ele que te sustenta, rsrs. Beijocas e até a próxima.

Fonte: Revista Época de  20/08/2010 - Edição nº 640